Microsoft não usará mais engenheiros na China em projetos do Departamento de Defesa dos EUA
Em comunicado divulgado pela TechCrunch em 19 de julho de 2025, a Microsoft revelou que não mais utilizará engenheiros localizados na China para trabalhos vinculados ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DoD). A mudança faz parte de um esforço para cumprir as rigorosas normas de exportação de tecnologia americana e as diretrizes de segurança nacional estabelecidas pelo DoD e pelo Congresso dos EUA.
Até então, a empresa contava com uma equipe global de centenas de engenheiros contribuindo para serviços em nuvem classificados como Azure Government e outros contratos de defesa. A nova política determina que todo o desenvolvimento, testes e manutenção de soluções com aplicação militar ou de defesa sejam realizados exclusivamente por profissionais residentes nos EUA ou por pessoal estrangeiro que obtenha autorização de segurança (security clearance) compatível com os requisitos federais.
Segundo fontes internas, a decisão foi motivada por:
• Revisões do National Defense Authorization Act (NDAA) que ampliaram as restrições sobre transferência de tecnologia sensível para adversários estrangeiros.
• Orientações do Departamento de Comércio dos EUA relativas ao controle de exportações de software e hardware de ponta, especialmente em áreas de inteligência artificial e criptografia.
• Necessidade de evitar riscos de espionagem ou de vazamento de dados governamentais classificados.
O movimento reflete a crescente divisão tecnológica entre EUA e China, onde grandes empresas de tecnologia americanas adaptam suas operações para mitigar riscos regulatórios e geopolíticos. A Microsoft declarou que continuará investindo em talentos domésticos e em parceiros confiáveis com as devidas autorizações de segurança, assegurando a continuidade e a conformidade de suas entregas ao DoD.
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